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A fábrica da Kia Motors no Brasil está sem previsão para sair do papel e os preços dos modelos da marca continuam sob a alíquota de importação de 35%. Mas nada disso impede a marca sul-coreana de viver um momento de forte crescimento no país. Tanto é que fechou o mês de março com vendas acima da concorrente francesa Peugeot. De acordo com dados do Renavan desta sexta-feira (1º), a sul-coreana conquista a 10ª colocação em vendas no mercado nacional no mês com 2,34% de participação ou 6.764 unidades.
O volume representa crescimento de 13,1% da Kia em relação ao volume registrado em fevereiro. Por sua vez, a rebaixada Peugeot, na 11ª colocação, somou 6.658 unidades comercializadas, o que representa 2,31% de market share. No 9º lugar, a Citroën aparece com 7.845 unidades vendidas no período e 2,72% de participação.
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Venda de veículos no Brasil bate recorde no primeiro trimestre
No entanto, no acumulado do primeiro trimestre, a Kia continua na 11ª colocação, com 2,23% de participação de mercado ou 17.330 unidades emplacadas, enquanto a Peugeot possui 2,54%, com 19.709 carros vendidos.
A Fiat mantém a liderança na soma das vendas de automóveis e comerciais leves nos três primeiros meses com 22,12% de participação no mercado nacional, com o total de 172.010 unidades comercializadas. Em segundo lugar está a Volkswagen, com 21,48% (167.026), seguida da General Motors, com 18,35% (142.708) e da Ford, com 9,55% de market share (74.273). Na quinta colocação, a Renault tem 4,93% do mercado nacional de carros, seguida da Honda (3,57%), Hyundai (3,23%), Citroën (2,88%) e Toyota (2,83%).
Novos modelos e ampliação da rede de concessionárias
O presidente da Kia Motors do Brasil, José Luiz Gandini, atribui o fortalecimento da montadora no país à ampliação do portfólio - que inclui a chegada dos motores flex -, ao aumento da rede de concessionárias, que deverá chegar a 180 lojas até o fim deste ano, e à mudança de design dos carros da marca, atualmente, sob os traços Peter Schreyer, ex-designer da Audi.
“Hoje, ter qualidade é obrigação, por isso a mudança de design dos carros da Kia foi muito importante. Os carros da Kia viraram objetos de desejo”, destacou Gandini ao G1 sobre a expansão da marca no país. Segundo ele, a marca fechou 2010 com 57,6 mil unidades vendidas no país. Para este ano, a meta é de quase dobrar o volume e chegar a 104 mil unidades comercializadas. “Tivemos crescimento de 55,5% entre janeiro e abril”, comenta.
José Luiz Gandini aguarda para este ano um mercado geral entre 3,6 milhões e 3,7 milhões de unidades, crescimento considerado significativo. E, segundo ele, a Kia não será afetada pelas medidas de restrição de crédito estabelecidas pelo governo para controlar a inflação. “Nossos clientes não se encaixam nesse perfil. Eles pagam uma boa entrada e dividem em poucas vezes, o que está dentro do que o governo passou a exigir”, destaca.
Outra vantagem que o empresário aponta é o dólar, atualmente cotado na faixa de R$ 1,63. Segundo ele, a moeda compensa a alíquota de 35% sobre os preços dos carros importados. “Perde-se de um lado e se ganha de outro. O importante é o dólar não estar volátil, porque daí fica difícil planejar”, explica.
Próximos lançamentos
A Kia acaba de oficializar o lançamento do Soul Flex, nas lojas desde a última semana de dezembro de 2010. A companhia trará em maio o cupê Cerato Koup, equipado com motor 2.0 de 156 cavalos e câmbio automático de seis marchas. Em setembro, começa a ser vendida a nova geração do compacto Picanto. Ele será equipado com motor 1.0 de 3 cilindros e 86 cavalos e pequeno reajuste de preços. Atualmente o carro custa a partir de R$ 33.900.
Para 2012, Gandini confirma o lançamento do Sportage Flex, no primeiro semestre, e do novo Cerato, no segundo semestre.
Questionado sobre a possibilidade de a Kia investir em um híbrido para o mercado brasileiro, o presidente da companhia no Brasil afirma ser uma questão de tempo. “A Kia tem duas versões híbridas em testes. Quando eles ficarem prontos, vamos trazer para o Brasil.” O Kia Optima Hybrid deve entrar em produção já no primeiro semestre deste ano.
A fábrica da Kia Motors no Brasil está sem previsão para sair do papel e os preços dos modelos da marca continuam sob a alíquota de importação de 35%. Mas nada disso impede a marca sul-coreana de viver um momento de forte crescimento no país. Tanto é que fechou o mês de março com vendas acima da concorrente francesa Peugeot. De acordo com dados do Renavan desta sexta-feira (1º), a sul-coreana conquista a 10ª colocação em vendas no mercado nacional no mês com 2,34% de participação ou 6.764 unidades.
O volume representa crescimento de 13,1% da Kia em relação ao volume registrado em fevereiro. Por sua vez, a rebaixada Peugeot, na 11ª colocação, somou 6.658 unidades comercializadas, o que representa 2,31% de market share. No 9º lugar, a Citroën aparece com 7.845 unidades vendidas no período e 2,72% de participação.
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No entanto, no acumulado do primeiro trimestre, a Kia continua na 11ª colocação, com 2,23% de participação de mercado ou 17.330 unidades emplacadas, enquanto a Peugeot possui 2,54%, com 19.709 carros vendidos.
A Fiat mantém a liderança na soma das vendas de automóveis e comerciais leves nos três primeiros meses com 22,12% de participação no mercado nacional, com o total de 172.010 unidades comercializadas. Em segundo lugar está a Volkswagen, com 21,48% (167.026), seguida da General Motors, com 18,35% (142.708) e da Ford, com 9,55% de market share (74.273). Na quinta colocação, a Renault tem 4,93% do mercado nacional de carros, seguida da Honda (3,57%), Hyundai (3,23%), Citroën (2,88%) e Toyota (2,83%).
Novos modelos e ampliação da rede de concessionárias
O presidente da Kia Motors do Brasil, José Luiz Gandini, atribui o fortalecimento da montadora no país à ampliação do portfólio - que inclui a chegada dos motores flex -, ao aumento da rede de concessionárias, que deverá chegar a 180 lojas até o fim deste ano, e à mudança de design dos carros da marca, atualmente, sob os traços Peter Schreyer, ex-designer da Audi.
“Hoje, ter qualidade é obrigação, por isso a mudança de design dos carros da Kia foi muito importante. Os carros da Kia viraram objetos de desejo”, destacou Gandini ao G1 sobre a expansão da marca no país. Segundo ele, a marca fechou 2010 com 57,6 mil unidades vendidas no país. Para este ano, a meta é de quase dobrar o volume e chegar a 104 mil unidades comercializadas. “Tivemos crescimento de 55,5% entre janeiro e abril”, comenta.
José Luiz Gandini aguarda para este ano um mercado geral entre 3,6 milhões e 3,7 milhões de unidades, crescimento considerado significativo. E, segundo ele, a Kia não será afetada pelas medidas de restrição de crédito estabelecidas pelo governo para controlar a inflação. “Nossos clientes não se encaixam nesse perfil. Eles pagam uma boa entrada e dividem em poucas vezes, o que está dentro do que o governo passou a exigir”, destaca.
Outra vantagem que o empresário aponta é o dólar, atualmente cotado na faixa de R$ 1,63. Segundo ele, a moeda compensa a alíquota de 35% sobre os preços dos carros importados. “Perde-se de um lado e se ganha de outro. O importante é o dólar não estar volátil, porque daí fica difícil planejar”, explica.
Próximos lançamentos
A Kia acaba de oficializar o lançamento do Soul Flex, nas lojas desde a última semana de dezembro de 2010. A companhia trará em maio o cupê Cerato Koup, equipado com motor 2.0 de 156 cavalos e câmbio automático de seis marchas. Em setembro, começa a ser vendida a nova geração do compacto Picanto. Ele será equipado com motor 1.0 de 3 cilindros e 86 cavalos e pequeno reajuste de preços. Atualmente o carro custa a partir de R$ 33.900.
Para 2012, Gandini confirma o lançamento do Sportage Flex, no primeiro semestre, e do novo Cerato, no segundo semestre.
Questionado sobre a possibilidade de a Kia investir em um híbrido para o mercado brasileiro, o presidente da companhia no Brasil afirma ser uma questão de tempo. “A Kia tem duas versões híbridas em testes. Quando eles ficarem prontos, vamos trazer para o Brasil.” O Kia Optima Hybrid deve entrar em produção já no primeiro semestre deste ano.