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por Nissan traz Leaf para demonstração no país
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Percorrer o Brasil de norte a sul, durante um ano, passando por mais de 30 cidades. Essa foi a maneira escolhida pela Nissan para divulgar toda a sua linha à venda no País. Além dos já conhecidos Livina, Tiida, Sentra e Frontier, a marca apresentou na última segunda-feira (6) no Nissan Inova Show dois modelos ainda inéditos para os brasileiros: o popular March, cujas vendas se iniciam em outubro, e o Leaf, carro elétrico que a fabricante oferece nos EUA, Europa e Japão.
O Leaf, infelizmente, não estará à venda por aqui, já que o Brasil ainda não oferece uma estrutura para recarregar esse tipo de veículo e o governo não oferece incentivos para esse tipo de tecnologia. O preço, que seria muito elevado para os padrões nacionais, também é um impedimento. Nos EUA, por exemplo, ele é comercializado por US$ 32 700, sem contar os descontos oferecidos pelo governo. No Brasil, caso fosse comercializado, seu preço estimado gira em torno de R$ 160 000. Fabricado atualmente em Oppama, no Japão, o Leaf também será produzido em Smyrna, nos EUA, em 2012.
Tivemos a oportunidade de dar uma pequena volta com o Leaf em um circuito fechado formado por cones, no estacionamento de um parque de diversões na capital paulista. O compacto da Nissan utiliza motor elétrico de corrente alternada, de 80 KW, capaz de produzir 107 cv de potência e 28,5 kgfm de torque desde a primeira rotação do motor, uma das vantagens de propulsores desse tipo. Ele é alimentado por um conjunto de baterias de íon de lítio, que estão alojadas em parte da estrutura do carro. A autonomia do Leaf, segundo a fabricante, é de 160 km, considerando uma carga de 8 horas em uma tomada de 200 volts, ou 80% da carga em uma recarga rápida de 30 minutos em uma estação de 400 volts.
A maneira de dar a partida no Leaf é peculiar, feita em três etapas. Na primeira, o botão start/stop é acionado para ligar a tela principal onde estão o rádio e os comandos do ar-condicionado; no segundo estágio, ao pressionar o botão mais uma vez as funções do carro são mostradas – como o velocímetro e o indicador de carga da bateria – no quadro de instrumentos e, na terceira vez que botão é pressionado e com o pé no freio, um aviso sonoro indica que o motor está ligado. A troca das marchas é feita como em um câmbio automático, por meio de um botão giratório no console central, e conta com um modo ECO, que orienta o motorista a dirigir ecologicamente em uma rotação mais baixa para economizar a carga das baterias.
Ao pisar no acelerador o freio de estacionamento eletrônico desliga-se automaticamente, permitindo dessa maneira uma arrancada suave e silenciosa. Dirigindo assim, ecologicamente, o desenho de uma árvore vai se formando no canto do painel informando que a condução está sendo feita de maneira correta e econômica. Porém, caso o motorista precise de mais vigor, é só voltar a alavanca para a posição drive normal e pisar fundo no acelerador que o Leaf responde como se tivesse um motor 2.0 o ajudando.
O torque surge a todo o momento, o que dá agilidade ao modelo. Devido ao circuito travado por cones não pudemos nos aprofundar mais durante essa rápida volta nos quesitos estabilidade e frenagem. Contudo, em conforto e espaço interno o Leaf dá um show. Ele acomoda bem todos os seus passageiros, principalmente os que vão ao banco traseiro e que contam com bom espaço para as pernas e a cabeça. Quanto aos equipamentos, o Leaf traz de série rádio com Bluetooth, até seis airbags, faróis de neblina, ar-condicionado eletrônico, direção elétrica e freios ABS. O Leaf é um conceito de mobilidade elétrica absolutamente limpa, confortável e ágil. Uma pena que ele ainda seja uma possibilidade muito distante para nós, brasileiros.
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Percorrer o Brasil de norte a sul, durante um ano, passando por mais de 30 cidades. Essa foi a maneira escolhida pela Nissan para divulgar toda a sua linha à venda no País. Além dos já conhecidos Livina, Tiida, Sentra e Frontier, a marca apresentou na última segunda-feira (6) no Nissan Inova Show dois modelos ainda inéditos para os brasileiros: o popular March, cujas vendas se iniciam em outubro, e o Leaf, carro elétrico que a fabricante oferece nos EUA, Europa e Japão.
O Leaf, infelizmente, não estará à venda por aqui, já que o Brasil ainda não oferece uma estrutura para recarregar esse tipo de veículo e o governo não oferece incentivos para esse tipo de tecnologia. O preço, que seria muito elevado para os padrões nacionais, também é um impedimento. Nos EUA, por exemplo, ele é comercializado por US$ 32 700, sem contar os descontos oferecidos pelo governo. No Brasil, caso fosse comercializado, seu preço estimado gira em torno de R$ 160 000. Fabricado atualmente em Oppama, no Japão, o Leaf também será produzido em Smyrna, nos EUA, em 2012.
Tivemos a oportunidade de dar uma pequena volta com o Leaf em um circuito fechado formado por cones, no estacionamento de um parque de diversões na capital paulista. O compacto da Nissan utiliza motor elétrico de corrente alternada, de 80 KW, capaz de produzir 107 cv de potência e 28,5 kgfm de torque desde a primeira rotação do motor, uma das vantagens de propulsores desse tipo. Ele é alimentado por um conjunto de baterias de íon de lítio, que estão alojadas em parte da estrutura do carro. A autonomia do Leaf, segundo a fabricante, é de 160 km, considerando uma carga de 8 horas em uma tomada de 200 volts, ou 80% da carga em uma recarga rápida de 30 minutos em uma estação de 400 volts.
A maneira de dar a partida no Leaf é peculiar, feita em três etapas. Na primeira, o botão start/stop é acionado para ligar a tela principal onde estão o rádio e os comandos do ar-condicionado; no segundo estágio, ao pressionar o botão mais uma vez as funções do carro são mostradas – como o velocímetro e o indicador de carga da bateria – no quadro de instrumentos e, na terceira vez que botão é pressionado e com o pé no freio, um aviso sonoro indica que o motor está ligado. A troca das marchas é feita como em um câmbio automático, por meio de um botão giratório no console central, e conta com um modo ECO, que orienta o motorista a dirigir ecologicamente em uma rotação mais baixa para economizar a carga das baterias.
Ao pisar no acelerador o freio de estacionamento eletrônico desliga-se automaticamente, permitindo dessa maneira uma arrancada suave e silenciosa. Dirigindo assim, ecologicamente, o desenho de uma árvore vai se formando no canto do painel informando que a condução está sendo feita de maneira correta e econômica. Porém, caso o motorista precise de mais vigor, é só voltar a alavanca para a posição drive normal e pisar fundo no acelerador que o Leaf responde como se tivesse um motor 2.0 o ajudando.
O torque surge a todo o momento, o que dá agilidade ao modelo. Devido ao circuito travado por cones não pudemos nos aprofundar mais durante essa rápida volta nos quesitos estabilidade e frenagem. Contudo, em conforto e espaço interno o Leaf dá um show. Ele acomoda bem todos os seus passageiros, principalmente os que vão ao banco traseiro e que contam com bom espaço para as pernas e a cabeça. Quanto aos equipamentos, o Leaf traz de série rádio com Bluetooth, até seis airbags, faróis de neblina, ar-condicionado eletrônico, direção elétrica e freios ABS. O Leaf é um conceito de mobilidade elétrica absolutamente limpa, confortável e ágil. Uma pena que ele ainda seja uma possibilidade muito distante para nós, brasileiros.
